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Contratação de energia: É hora de modernizar?

As estratégias usuais de contratação de energia, com consulta aos proponentes por e-mail ou telefone, amplamente utilizado por empresas comerciais e industriais, enfrenta uma série de desafios que comprometem a eficiência, a eficácia das operações e a transparência das operações.

Este artigo explora os principais problemas associados a esse modelo tradicional de negociação e destaca a necessidade de digitalização do processo para garantir competitividade, maior produtividade e transparência nas negociações no mercado livre de energia.

Número limitado de participantes no processo

No processo convencional de consulta ao mercado por e-mail ou telefone, frequentemente há a participação de um número limitado de participantes, geralmente devido a restrições intrínseca ao processo de tempo. Muitas vezes são realizadas concorrências com apenas “meia dúzia” de fornecedores, o que limita as opções disponíveis para o comprador.

Num mercado em que há mais de 500 empresas operando no mercado de compra e venda de energia, ao consultar um número limitado de proponentes, há baixa probabilidade de buscar os preços mais competitivos de mercado. Quantidade limitada de proponentes significa menor concorrência e, potencialmente, preços menos competitivos.

Você sabe que a diferença de preços entre os principais fornecedores pode ser superior a 10%. Ao limitar o número de empresas consultadas, há riscos importantes de perder oportunidades de obter as melhores condições comerciais oferecidas e importantes ganhos de competitividade.

Comunicações com registro deficiente

Nos processos convencionais de negociação de energia, é muito comum conduzir a consulta ao mercado por e-mail ou telefone, métodos que são difíceis de rastrear e auditar. Essa prática resulta em registros deficientes e fragmentados das interações com fornecedores.

Além disso, outros riscos importantes devem ser destacados:

a) Acompanhamento das propostas recebidas: Os profissionais que atuam na negociação de energia, normalmente, estão envolvidos em um número expressivo de atividades e recebem uma quantidade importante de e-mails ao longo do dia. Rastrear e separar aqueles que tratam do processo de negociação de energia é trabalhoso e sujeito a erros.

Também pode ocorrer do e-mail ser encaminhado para o spam ou ser barrado no firewall da empresa. Nessas situações há riscos de “perder” alguma proposta competitiva. Essa situação pode resultar em ter que apresentar explicações para os times de compliance, o que não é desejável;

b) Pouca isonomia com os proponentes: Nos processos por e-mail é usual estabelecer uma data e horário limites para recebimento das propostas. No entanto, não há como evitar que um proponente envio sua oferta depois do prazo estabelecido. Aqui tem-se um dilema a resolver: considerar ou não essa proposta.

O mais usual é incluir as propostas recebidas fora do prazo no processo de negociação. Essa prática não é justa para com os proponentes que tiveram o cuidado de respeitar as regras do certame. Isonomia no tratamento dos proponentes é fundamental para que sua empresa receba propostas das melhores empresas de mercado.

c) Falta de Transparência: O difícil rastreamento das comunicações torna o processo menos transparente e mais propenso a falhas. Não há como rastrear adequadamente todos os e-mails que foram recebidos para um determinado certame. Além disso, todo o processo fica concentrado em um único profissional, que recebe os e-mails, abre as propostas e avalia as ofertas recebidas. Há dificuldades em fazer um “duplo” check, de forma a tornar o processo mais transparente.

d) Informações privilegiadas: Uma das situações que mais preocupa os ofertantes é a possibilidade de um dos proponentes receber informações privilegiadas, com dados de outros proponentes, de modo a assegurar sua vitória na negociação. De fato, essa é uma prática de difícil rastreamento e poucas possibilidades de controle pelos dirigentes ou profissionais de compliance das empresas. É comum ouvir histórias no mercado de empresas que não oferecem suas melhores ofertas em determinados processos por saberem que um dos proponentes é regularmente o vencedor dos certames.

Há ainda outros riscos no modelo convencional de contratação de energia, que deixamos de citar nesse artigo. Esse procedimento, como citado acima, pode comprometer a eficiência, a transparência e os resultados para sua empresa. É importante lembrar que os contratos de compra e venda de energia de longo prazo somam valores elevados, sendo que, em boa parte dos casos, estão entre os de maior valor na empresa.

Para diminuir os riscos, é essencial adotar plataformas digitais para condução das negociações de energia, utilizando tecnologias que automatizem e otimizem cada etapa. A Plataforma Digital Orange oferece várias aplicações para reduzir os custos nas negociações de energia e aumentar a produtividade das equipes de sua empresa. São soluções avançadas, desenvolvidas para contemplar todas as particularidades do mercado de energia para proporcionar processos mais eficientes, transparentes e estratégicos.

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